Todos os indicadores de desenvolvimento cognitivo e social, tendências globais e a necessidade cada vez maior de proficiência em uma segunda língua reforçam os benefícios significativos da educação bilíngue.
Apesar disso, o foco de muitas escolas bilíngues está concentrado no Ensino Fundamental I (até o 5° ano) e, quando é estendido, pode chegar até Ensino Fundamental II (até o 9° ano). A falta de continuidade na educação bilíngue pode ser um problema e, até mesmo retroceder os avanços obtidos com o sistema educacional em dois idiomas.
Por isso, preparamos o artigo a seguir para discutir com mais profundidade sobre a necessidade de uma sistematização da continuidade do processo educacional bilíngue até mais tarde na vida acadêmica.
E então, vamos lá?
Sempre houve benefícios em poder falar mais de um idioma. Estudos recentes mostram a profundidade desses benefícios: ser educado em dois idiomas faz com que as crianças fiquem mais inteligentes, melhora as habilidades cognitivas — inclusive aquelas que não estão relacionadas à linguagem — e causa efeitos profundos e duradouros no cérebro.
A economia global se beneficia de uma força de trabalho que pode realizar negócios em mais de um idioma, o que reforça a necessidade da educação bilíngue. O inglês é a língua franca da economia global atual, o que faz com que falar apenas português seja uma desvantagem competitiva.
Se dermos aos alunos o dom dessas habilidades e oportunidades, eles terão um melhor senso de si mesmos, de sua comunidade e de seu futuro, além de uma melhor apreciação da diversidade de culturas, crenças e ideias.
No Brasil, a educação bilíngue é possível. Existem excelentes instituições de ensino que têm sustentado a relevância do bilinguismo no nosso país, como é o caso da Maple Bear Guarulhos. No entanto é fundamental a continuidade do ensino bilíngue ao longo da vida escolar, evitando assim complicações no desenvolvimento linguístico e cultural das crianças.
Mesmo com as vantagens duradouras da educação bilíngue, uma pesquisa pedagógica indica que a interrupção súbita do ensino, especialmente a partir dos 11 anos, pode provocar um pequeno retrocesso na capacidade linguística relacionada ao segundo idioma, além de reduzir a permanência do aprendizado cultural adquirido durante a infância.
Para resolver essa situação, muitos pais têm buscado escolas com a proposta do bilinguismo até o ensino médio, para manter a continuidade do processo educacional. Além disso, programas de intercâmbio, mesmo por curtos períodos, em países de língua inglesa como o Canadá, podem ajudar a não interromper a educação bilíngue do adolescente ou jovem adulto.
A continuidade dessa educação é uma questão fundamental que pais, educadores e estudantes precisam lidar para evitar perder parte dos benefícios que o ensino com imersão em uma segunda língua proporciona.
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